Há muitas maneiras de fracassar. Depois do fracasso do socialismo real, veio o fracasso do liberalismo financeiro.
De um lado, bilionários na Suíça, tomando champagne escondidos… Do outro, barbudos raivosos comendo no McDonalds e berrando: “Viram? Bem que nós dizíamos…”.
A crise fortalece o esquematismo, a radicalização fácil: viva Bolívar, viva Stalin….
Os três patetas Evo, Rafael e Huguinho vão a Belém faturar votos para seus planos de ditadura… E Lula vai ser criticado pelo que tem de melhor: o sensato jogo de cintura…
Mas a boa noticia é que ficou claro que o capital tem de ser regulado por um estado sensato, como teorizou o grande economista Keynes.
Mas poder político em geral emana do poder econômico. Como os rapazes de Wall Street limitariam seus próprios lucros?Keynes trouxe a incerteza para a economia. Mas como regular a incerteza? Como organizar uma complexidade, justo entre a fome e a vontade de comer?
Hoje, há questões onde ninguém tem razão. A razão fica oculta no miolo, entre causas humanas e desumanas, incontroláveis.
Mas todo mundo quer certezas… Assim, de um lado temos a hipocrisia de Davos, do outro o radicalismo tosco em Belém.
Por isso, como explicar a frase profunda da keynesiana Joan Robinson: “Pior que viver num país explorado pelo capitalismo é viver num país não explorado pelo capitalismo”.
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